Manhã do primeiro dia teve painel de reitoras e debate sobre a digitalização de acervos de museus
“O MCTI conta com a RNP para avançar em políticas públicas que resultem na geração de conhecimento científico e tecnológico em benefício da população. A transformação digital é fundamental para a solução de problemas e para melhorar a qualidade de vida das pessoas”. A declaração da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, deu o pontapé inicial na 12ª edição do Fórum RNP. Ao lado do diretor-geral da RNP, Nelson Simões, a ministra deu boas-vindas aos participantes do evento, que até quinta-feira (31) vai debater as principais tendências nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
No discurso, Luciana Santos abordou projetos de sua pasta e explicou algumas das áreas que serão priorizadas pelo Novo PAC do governo federal, como o investimento em 18 infovias, somando mais de 40 mil quilômetros de fibra óptica por todo o território nacional.
“É um investimento que estimula o desenvolvimento de novas tecnologias e parcerias entre os setores público e privado. Além disso, contribui para a qualificação de jovens no setor de TICs. Gostaria de destacar o projeto Hackers do Bem, que desenvolvemos em parceria com a RNP. Vamos capacitar até 35 mil estudantes na área e fortalecer o ecossistema nacional de segurança cibernética”, apontou.
Simões agradeceu a presença da ministra e celebrou a volta presencial do Fórum depois da pandemia. “Que sejam três dias de muita troca, de muito aprendizado e que a gente saia daqui com muita energia para desenvolver soluções e contribuir para o desenvolvimento da educação, pesquisa e inovação no Brasi”, afirmou.
Painel de reitoras 100% feminino
Após a cerimônia de abertura, o diretor de Serviços e Soluções da RNP, Antonio Carlos F. Nunes, recebeu dirigentes de organizações que fazem parte do Sistema RNP. Neste ano, o tradicional Painel de Reitores foi composto 100% por mulheres.
Participaram Sandra Regina Goulart Almeida, reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Alessandra Ciambarella Paulon, pró-reitora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ); e Simone Benck, reitora da Universidade do Distrito Federal (UnDF).
Elas falaram sobre algumas iniciativas das instituições, como um programa de mobilidade para pesquisadores e estudantes na América Latina e a ampliação da oferta de cursos culturais.
Brasiliana Museus: um marco da digitalização de acervos de museus brasileiros
Enquanto as reitoras se encontravam na Arena I, a Arena II recebia José Murilo Costa Carvalho Júnior. O chefe do setor de Tecnologia da Informação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) conversou com Álvaro Malaguti, gerente de relacionamento da RNP, sobre iniciativas de acervos em rede e de digitalização da cultura.
Carvalho Júnior adiantou para o público o que esperar do lançamento do Brasiliana Museus, primeiro agregador de acervos dos museus nacionais, por meio de uma tecnologia 100% brasileira desenvolvida em software livre. “Fazendo um trabalho de melhor digitalização e documentação dos acervos, a gente passa a alcançar públicos que seriam inalcançáveis”, ressaltou o gestor.