Na Campus Party, RNP interage com comunidade e busca aprimorar seus serviços

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Organização forneceu internet do evento e promoveu hackathon de acessibilidade, palestra e estande interativo

Se o mundo é cada vez mais online, o contato presencial também é importante. A Campus Party, maior festival de tecnologia do país, foi o palco ideal para a interação da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) com os usuários de seus serviços, principalmente a comunidade acadêmica.

A participação da RNP no evento, realizado entre os dias 11 e 15 de novembro, em São Paulo, contou com várias iniciativas. O destaque foi o hackathon voltado para acessibilidade do serviço Conferência Web, com R$ 10 mil em prêmios. No estande interativo da RNP, os testes de usabilidade dos aplicativos mobile do eduplay e do próprio Conferência Web atraíram muitos visitantes.

Internet de alta velocidade e distribuição de HQs

Assim como em anos anteriores, a RNP forneceu a rede de internet cabeada de todo o evento, com velocidade de até 10 Gb/s, e disponibilizou acesso à internet via eduroam, Wi-Fi exclusivo para estudantes, professores e pesquisadores da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe).

A RNP também marcou presença na Campus Party com a palestra “Ipezinho: como um robô vem contribuindo com a educação do Brasil”, no dia 14 de novembro. Amanda Santos Pereira, desenvolvedora Back-End e analista de Serviços, e Lucas Ornelas, analista de Tecnologia, ambos da RNP, contaram um pouco da história do “Ipezinho”, o chatbot criado para ajudar os usuários da Rede Ipê, rede acadêmica brasileira desenvolvida pela RNP para fornecer internet para projetos científicos, pesquisadores e instituições de ensino.

Outra ação que os campuseiros curtiram muito foi a distribuição de HQs contando os 30 anos de história da internet no Brasil e a participação fundamental da RNP nesse processo, iniciado em 1992. As revistas foram distribuídas por cosplays de Stormtrooper e Voldemort, o que rendeu boas fotos aos participantes do evento!

 

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Cosplay distribui HQ sobre História da Internet

 

Melhorar acessibilidade para pessoas com baixa visão

 

O hackathon “Acessibilithon Confweb: A Tecnologia Quebrando Barreiras e Inclusão” teve 62 inscritos. O objetivo do desafio, voltado para desenvolvedores de software, designers e profissionais da área de programação, foi criar melhorias para o uso do Conferência Web, serviço em nuvem desenvolvido pela RNP, por pessoas com baixa visão, que representam 18,6% da população, ou seja, 35 milhões de brasileiros. A deficiência não pode ser corrigida por óculos convencionais, lentes de contato, medicação ou cirurgia. 

“Trabalhamos para dar uma melhor experiência e promover a inclusão de estudantes para que possam utilizar em todo seu potencial nossa ferramenta de comunicação e colaboração. O Conferência Web foi muito utilizado nos últimos anos, devido à pandemia, mas continua sendo um serviço muito importante em um mundo digital. Alunos e professores poderão aproveitar ao máximo a ferramenta, contribuindo para conectá-los ao futuro e para a pesquisa e ensino do país”, disse Antônio Carlos Nunes, diretor de Serviços e Soluções da RNP. 

O Conferência Web, utilizado por milhares de alunos das Instituições de Ensino Superior, combina vídeo e áudio para criar salas virtuais para aulas, reuniões, palestras e projetos. A aplicação oferece diversas funcionalidades de interação instantânea e colaborativa, como bate-papo e compartilhamento de notas, imagens e arquivos. 

Foram 48 horas de atividades de programação. O primeiro lugar ficou com a equipe Nova Era; o segundo, com o time Beka; e o terceiro, com a equipe Meu Olhar. O desafio distribuiu R$10 mil em prêmios: R$5 mil para o vencedor; R$3 mil para o segundo lugar; e R$2 mil para o terceiro.

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Cerimônia de premiação dos vencedores do Hackathon

 

Os times contaram com o apoio de profissionais especializados no processo de criação de soluções e do time de profissionais da Mconf, empresa parceira da RNP que desenvolve a tecnologia usada no Conferência Web. Eles ensinaram os participantes a usar ferramentas como Business Model Canvas e Product Discovery.

A Nova Era, equipe vencedora, desenvolveu três soluções para o público de baixa visão: um filtro para daltonismo; uma ferramenta de alto contraste, para inverter as cores do primeiro plano e do plano de fundo, para que o texto tenha maior destaque visual; e um mecanismo para redimensionamento das fontes.

A equipe Beka, que ficou em segundo lugar, explorou as possibilidades de uso de comandos de voz para que a pessoa de baixa visão possa navegar sem obstáculos pelo Conferência Web. A analista de sistemas Giovana Pança disse que o time estudou bastante o mercado para poder criar algo novo. “Existem muitas ferramentas para pessoas que perderam toda a visão, mas que não englobam indivíduos com baixa visão”, explicou.  Para Kelvin Nogueira, também integrante do time Beka, o objetivo do desafio promovido pela RNP foi especialmente motivante pelo fato da equipe ter um amigo com baixa visão. 

“Sempre é muito bom participar da Campus Party, é um privilégio. O evento tem uma energia incrível, onde podemos encontrar os alunos e professores de institutos e universidades federais que usam nossos serviços. Veio muita gente de todo país, não só de São Paulo. Muito bom ver os jovens que gostam de tecnologia, assim como nós gostamos”, resumiu o diretor de Engenharia e Operações da RNP, Eduardo Grizendi.