Inpe lança satélite Amazonia 1, primeiro satélite nacional de observação da Terra

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Neste último domingo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançou o satélite Amazonia 1, o primeiro satélite de observação da Terra projetado e operado pelo Brasil. O lançamento foi realizado à 01h54 (horário de Brasília) deste domingo (28/2), a partir do Satish Dhawan Space Centre (SHAR), em Sriharikota, na Índia. O Inpe é o executor do projeto coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

A sede do Inpe em São José dos Campos (SP) está conectada à rede acadêmica brasileira, a rede Ipê, por um circuito de 10 Gb/s. Por meio dessa conexão, e suas conexões internacionais, o Inpe se comunica com suas estações terrenas e pode transmitir comandos de telemetria para o controle do satélite.

Na semana prévia ao lançamento, a RNP proveu um segundo circuito redundante do provedor NipBr para garantir total disponibilidade de rede durante o horário do lançamento. Também realizou testes com a operadora Vivo para prevenir falhas e montou uma operação de atendimento emergencial que envolveu uma equipe para identificar e responder possíveis incidentes de segurança.

Sobre o satélite

Segundo o Inpe, o Amazonia 1 será um instrumento de sensoriamento remoto importante para observar e monitorar o desmatamento, principalmente na região amazônica. Ele fornecerá imagens para o monitoramento ambiental e da agricultura em todo o território brasileiro com uma alta taxa de revisita. Servirá ainda para o monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais, entre outras aplicações. 

Os dados estarão disponíveis tanto para comunidade científica e órgãos governamentais quanto para usuários interessados em uma melhor compreensão do ambiente terrestre. Ainda de acordo com o instituto de pesquisas, o satélite é o primeiro construído a partir da Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura desenvolvida pelo Inpe, capaz de se adaptar aos propósitos de diferentes missões e, assim, reduzir custos de projetos espaciais.

Para mais informações, acesse o site do Inpe.

Fonte: Inpe, com informações da RNP.