Transformação digital, mulheres nas TICs e NasNuvens são destaques no segundo dia do #FórumRNP2020

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Confira os destaques do segundo dia de #FórumRNP2020

Andrea Iorio: como se adaptar em um cenário digital e imprevisível? 
“Imagine que você é um piloto de avião e tem que tomar uma decisão. Como trocar o motor em pleno voo? A metáfora representa bem o momento atual. O cenário de imprevisibilidade apresenta oportunidades, mas também desafios”. Foi assim que o keynote speaker Andrea Iorio, iniciou sua palestra no segundo dia do Fórum. Andrea, que já trabalhou no Tinder no Brasil e na L’Oréal, e atualmente é empresário, autor e palestrante, nos convidou a desenvolver uma nova forma de pensar e novas competências para navegar em um mundo imprevisível e digital. 

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Sobre o caso do Tinder, empresa da qual fez parte por cinco anos, Iorio atribuiu o verdadeiro sucesso do aplicativo à busca do entendimento do comportamento humano em outras áreas do saber, como Sociologia, Antropologia e Neurociência. “Para isso, é preciso mergulhar em um mundo de dados. Eles nos ajudam a quebrar gargalos no processo de inovação”, avaliou

Esse e outros conteúdos inspiradores estão na plataforma forum.rnp.br e posteriormente no canal da RNP no Youtube. 

Mulheres nas TICs: Trilhando um caminho disruptivo 
Mulheres que construíram grandes carreiras em TI abrilhantaram o início do segundo dia do Fórum RNP 2020. Você sabia que apenas 29% das vagas dos cursos de tecnologia são ocupadas por mulheres? 
Elas também ocupam poucos cargos de coordenação e direção e poucas chegam a fazer cursos de mestrado e doutorado na área. “Faltam mulheres na área de Tecnologia. E atualmente, elas não estão fazendo parte do processo de tomada de decisão”, afirmou Carla Pires, diretora de TI do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-riograndense (IFSul), que moderou o painel. 

Para promover essa mudança e amplificar a voz das mulheres que atuam no setor, o “Painel Mulheres em TIC: Trilhando um caminho disruptivo” reuniu, além da moderadora Carla Pires, a analista de TI do Instituto Federal da Bahia (UFBA), Edna Mattos; a ex-diretora do CPD da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jussara Musse; e a diretora de PD&I da RNP, Iara Machado. 

Edna participou da criação do Fórum de Gestores de Tecnologia da Informação dos Institutos Federais de Educação (Forti), do qual foi presidente por 10 anos, e tem hoje Carla Pires como coordenadora. Já Jussara foi fundadora do CGTIC-Andifes, Colégio dos Gestores de TIC das Instituições Federais de Educação Superior. Iara Machado é mestre em Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e, antes da RNP, trabalhou na Embratel. 

No painel, elas compartilharam as dificuldades que tiveram em suas trajetórias, em um ambiente ainda com pouca presença feminina. “Precisamos conquistar esses espaços. Está na hora de tornar os cursos de tecnologia mais atrativos para as mulheres”, declarou Jussara Musse, da UFRGS. “Precisamos nos aproximar do ensino básico para promover projetos de extensão que desmistifique a matemática e disciplinas correlatas”, afirmou Edna Mattos. “O mais importante é encontrarmos esse equilíbrio e a liberdade de cada fazer aquilo que gosta”, avaliou Iara Machado. 

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Como é um ambiente propício à inovação?
“Não é mais um objetivo, é uma jornada. É um habito que nem cortar a unha. É preciso renovar o tempo todo. É muito menos uma mudança de cultura e muito mais uma cultura de mudança”, assim Gino Terentim, CEO da Gino Terentim, definiu inovação durante sua apresentação no painel que abordou o tema “Gestão do Imprevisível” e contou com a moderação do analista de Negócios da RNP Igor Moraes.

Gino trouxe o conceito de mudança para explicar que transformação, apesar de ser um termo fácil de ser explicado, é muito difícil de prever quando irá acontecer, tornando-se complexo, principalmente, se levarmos em conta a relação de causa e efeito. Os avanços e transformações provocados pelas tecnologias fizeram o ciclo de vida corporativo cair de 60 anos no Século XX, para 20 anos (e diminuindo mais) no XXI.  Para uma corporação conquistar perenidade nos dias de hoje é necessário que ela se torne ambidestra: “Organização ambidestra alcança inovações revolucionárias enquanto melhora incansavelmente a maneira como executa o modelo de negócios atual e atende os clientes externos”, explicou Gino.

Complementando o conteúdo, Mario Rosa, head Portugal na Echos Innovation Lab, apresentou as diferenças entre as organizações menos e mais propensas à inovação por meio de uma analogia com a música. Utilizando o exemplo criado por Peter Drucker em 1998, comparou as corporações com mais dificuldades para inovar às orquestras sinfônicas: o maestro como líder é quem determina como vai ser executada a peça; a rotina de trabalho é previsível e repetitiva; as atividades são realizadas com perfeição, sem espaço para o erro; o processo é rígido, seguindo a partitura e; a execução cumpre exatamente as orientações do líder, sem desvios do padrão estabelecido.

Já as empresas com ambiente mais propício à inovação podem ser comparadas a jam sessions de jazz: comunicação distribuída; estruturas hierárquicas mais flexíveis; equipes menores; trabalho colaborativo; agilidade de resposta e capacidade de improviso com competência. Todos possuem uma habilidade técnica muito grande e têm liberdade para improvisar, construindo um resultado final conjunto incrível. “Quanto mais controle, menor vai ser a capacidade de inovação. Ela se dá pela interação entre as pessoas”, ressaltou Mario.

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NasNuvens: Promovendo com clientes e parceiros o uso inovador de serviços em nuvem
“Cocriação” e escuta das necessidades de instituições de ensino e pesquisa para computação em nuvem. Essa foi a base para o desenvolvimento do novo negócio da RNP, que foi pauta no painel “NasNuvens – Promovendo com clientes e parceiros o uso inovador de serviços em nuvem”. Sob moderação do diretor de Serviços e Soluções, José Luiz Ribeiro, a jornada do serviço foi compartilhada: desde o framework, em 2017, até o amadurecimento do serviço, hoje, com atendimento a clientes.

Com o serviço consolidado, os objetivos, a proposta de valor e as ofertas do modelo de negócio foram exploradas na ocasião. “Procuramos facilitar a transição para a nuvem, oferecendo suporte necessário para migração e operação”, explicou José Luiz. Para apresentar os desafios e oportunidades na nuvem do ponto de vista do cliente, Carla Pires, diretora de TI do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-riograndense (IFSul); Paulo José da Silva, diretor de EAD no Instituto Federal de São Paulo (IFSP); e Guilherme Arthur Gerônimo, coordenador de Gestão do Centro de Dados e Serviços da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), colaboraram com a discussão.

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Nova dinâmica da administração pública federal pós-pandemia: R$ 1.4 bilhão de economia com teletrabalho em cinco meses
Não foram somente as empresas privadas que comprovaram, durante a pandemia, a possibilidade da manutenção do trabalho remoto e eficiente por tempo indeterminado, gerando grande economia. O secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, mostrou que a administração pública federal também irá levar essa herança do novo coronavírus.

Na palestra moderada pelo diretor-adjunto de Soluções da RNP, Antônio Carlos Nunes, Heckert apresentou números expressivos relacionados ao teletrabalho adotado pelos órgãos federais entre abril e agosto: R$ 1.4 bilhão a menos de gastos. “Claro que, em uma volta à normalidade, não vamos conseguir manter o percentual igual, mas uma parte sim. Concluímos que é possível. Isso fez com que a Secretaria de Gestão de Pessoas revisse todo o normativo que regulava o teletrabalho e publicasse uma nova instrução em julho”, disse o secretário.

Em cima desse resultado expressivo de redução de custos, a Secretaria de Gestão já estima uma economia de R$ 1.3 bilhão nos próximos três anos com a diminuição das despesas com aluguel e outros itens de custeio que vem a reboque, quando a administração pública ocupa um prédio a mais do que seria necessário.

Vulnerabilidades, hackers e LGPD na era da Inteligência Artificial: Oportunidades, desafios e tendências
O recado é direto: “Com a validade da LGPD, muita coisa vai mudar”, defendeu Michele Nogueira, professora titular de Ciência da Computação da Universidade Federal do Paraná e uma das moderadoras do painel sobre segurança da informação. Visão endossada pelo Chief Information Security Officer (CISO) da RNP, Emilio Nakamura. Mas para ele, essa mudança deve ser ainda mais abrangente que a pura adequação de políticas e processos jurídicos e de segurança de uma organização. “Quando a gente fala de privacidade, é uma questão de cultura. A gente tem que entender que o trabalho de adequação à LGPD não é algo que começa agora com a proteção de dados, mas algo que vai continuar e fazer parte do dia a dia de todo mundo”.

Esse posicionamento, segundo Emílio, é construído com conscientização de maneira que todos da instituição entendam a importância da privacidade dos dados pessoais.

No painel, outros pontos fundamentais que acompanham a LGPD entraram no debate: o direito à transparência pelo titular dos dados; atenção a possíveis pontos de vazamento; o uso cada vez mais frequente de inteligências artificiais enriquecidas com bases de dados; aplicação em empresas públicas e privadas; e diferentes formatos de armazenamento de dados.

Educação híbrida e os novos desafios do ensino remoto 
Em março deste ano, o serviço de Conferência Web RNP tinha uma média de 700 usuários simultâneos e hoje são contabilizados diariamente 12 mil acessos simultâneos. São milhares de aulas sendo executadas todos os dias e dezenas de horas de conteúdo em uma plataforma nacional e segura. Estamos nos preparando para suportar até 100 mil usuários simultâneos. Sobre os novos desafios do ensino remoto, o painel Educação Híbrida abordou temas como laboratórios virtuais e a integração com o Moodle, sistema de aprendizagem muito utilizado no mundo todo. O painel foi moderado pelo gerente de Serviços da RNP, Marcelino Cunha, com o arquiteto de solução Oswaldo Milanez Neto e o diretor na Ascend Education Dan Lee.  

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