Índice de disponibilidade da rede Ipê é o melhor já registrado desde 2002

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O índice de disponibilidade média da rede acadêmica brasileira – a rede Ipê – alcançou a marca de 99,95% em 2019, o melhor índice já registrado até então, desde que começou a ser medido, em 2002.

O indicador é um sinal de bom funcionamento da rede, uma vez que por ele é possível medir a continuidade de operação, ou seja, o tempo sem interrupção, dos serviços de transporte e trânsito nacional e internacional, o que acaba por influenciar, também, o desempenho, a capacidade, capilaridade e segurança dessa infraestrutura, assim como a sua integração global, hoje pelas conexões internacionais diretas com os Estados Unidos, Argentina e Chile.

O indicador de disponibilidade é calculado pelo percentual de pacotes de dados enviados em teste que são respondidos pelos Pontos de Presença da RNP – os PoPs – em um determinado período de tempo. Em 2019, o índice ficou 0,14 pontos acima da meta estabelecida.

O projeto da sétima geração da rede Ipê, que viabilizou novos circuitos de altíssima velocidade no Nordeste, contribuiu para o bom resultado desse indicador, aumentando, principalmente, o índice de disponibilidade da rede na Bahia, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Já a ativação do circuito de 1 Gb/s entre o Ceará e Roraima contribuiu para a melhora da disponibilidade na região Norte, mais especificamente nos estados de Roraima e Amazonas.

Além dessas duas iniciativas, a RNP também contribui para a melhora da disponibilidade de rede com duas ações estratégicas referentes à manutenção dos datacenters e à revitalização dos PoPs. “Esta marca é realmente motivo de orgulho e satisfação para todos nós, pois muitos contribuíram para isto. O desafio agora é superá-la”, afirmou o diretor de Engenharia e Operações da RNP, Eduardo Grizendi.