Os riscos do uso de mídias removíveis pessoais no ambiente de trabalho

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Acessíveis e portáteis, os dispositivos USB são frequentemente usados para transporte de dados e informações. Contudo, apesar da conveniência, a utilização desses equipamentos pode trazer alguns riscos à segurança. Temendo golpes financeiros, danos de relações públicas, prejuízo à propriedade intelectual e vazamento de dados confidenciais, algumas corporações começaram a limitar o uso de equipamentos de armazenamento pessoal nas suas instalações. 

Para, o gerente do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS) da RNP, Edilson Lima, o principal risco é a perda ou o vazamento de informações confidencias e restritas. “Toda a informação da empresa tem algum valor, e algumas precisam ter acesso restrito. Quando o colaborador transfere dados da empresa para um dispositivo pessoal, o controle de acesso sobre esse conteúdo é comprometido”, afirma. 

Apesar da tendência de algumas empresas proibirem o uso de mídias removíveis no ambiente de trabalho, a medida parece não ser a mais eficaz. É preciso entender que, na maioria das vezes, quando um funcionário transfere informações para um dispositivo pessoal, ele o faz com o intuito de trabalhar em um espaço remoto ou em horário alternativo. Para Edilson, o melhor meio de otimizar o uso desses equipamentos passa por três estágios: definição do uso desses dispositivos através da elaboração de políticas; implementação de soluções técnicas para o controle de acesso; e um processo de conscientização do usuário quanto aos riscos envolvidos na utilização indevida da mídia. “É preciso trabalhar essas três medidas em conjunto, caso contrário, não será eficaz”, apontou. 

Além de direcionar o uso adequado de dispositivos de armazenamento, outra opção de portabilidade de informações é o compartilhamento em nuvem. Esse tipo de armazenamento minimiza alguns riscos e possibilita maior rastreabilidade dos arquivos que, apesar de não resolver o problema da segurança, pode trazer mais proteção no processo.