A Cybersecurity++ e a Actions Security, duas startups que resultaram do Programa de P&D da RNP, firmaram acordos com aceleradoras para continuar na terceira e última fase do Programa Startup Brasil. Nessa etapa, as empresas recebem recursos financeiros e bolsas de pesquisa, além de poderem participar de uma série de eventos e atividades promovidas pelo programa, como capacitação e aproximação com clientes e investidores, para o desenvolvimento de seus negócios.
A Cybersecurity++ assinou um memorando de entendimentos com a aceleradora de startups Wayra Brasil, que tem hubs de inovação em dez países e faz parte do programa de inovação aberta Telefónica Open Future. Já a Actions Security assinou contrato com a aceleradora Jump, localizada no Porto Digital de Pernambuco, que atua nos setores de Tecnologia da Informação e de Economia Criativa.
A Actions Security desenvolve ferramentas para mitigar em tempo real alguns tipos de ataques cibernéticos, como os de negação de serviço (DoS). Para o edital do Programa Startup Brasil, a empresa submeteu um projeto de WAF (Web Application Firewall), para mitigar vulnerabilidades a aplicações Web. “Nesses três primeiros meses do projeto, vamos centrar no desenvolvimento da ferramenta, bem como na estruturação da Actions por meio dos cursos e tutorias que serão ofertadas pela aceleradora”, conta o coordenador, Iguatemi Fonseca, que também é pesquisador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Já a CyberSecurity++ é uma empresa especializada em sistemas para antecipação de ameaças cibernéticas e de inteligência em segurança da informação. A startup também presta consultoria de análise de riscos para organizações públicas e privadas. A empresa foi criada após a participação do Grupo de Trabalho EWS no Programa de P&D da RNP, entre 2014 e 2016. “Somos uma startup que busca solucionar problemas em comunicações abertas e fechadas, detectando falhas de segurança”, explica o CTO da Cibersecurity++, Wagner Monteverde.
O Programa Startup Brasil lançou edital em agosto de 2017, com recursos de R$ 9,7 milhões para 50 projetos de empresas nascentes de base tecnológica, com aceleração até 2018. Cada startup deve receber uma bolsa de até R$ 200 mil, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os recursos são do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Além dessa iniciativa, as duas startups também participaram juntas do Programa InovATIVA Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e do Sebrae Nacional.
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