Os dados são ativos estratégicos em uma sociedade onde as informações transitam por redes. Por isso, falar em backup é imprescindível para as organizações.
Neste artigo, você vai entender qual a importância do backup, os riscos de deixar esta prática de lado e as soluções seguras e eficazes para grandes instituições de ensino e pesquisa, como a Rede de Armazenamento Seguro (RAS), serviço oferecido pela RNP.
O que é backup e por que ele é essencial
Imagine que você tem uma equipe ágil, que ao longo do tempo foi capaz de criar relatórios, resultados de análises, estatísticas comparadas, dados dos mais variados tipos. Um cenário perfeito onde você tem em mãos um rico conjunto de informações documentais e para tomada de decisões.
Agora imagine perder acesso a tudo isso em questões de segundos. Além disso, sem qualquer possibilidade de recuperação. O que era perfeito se torna assustador pela ausência de um sistema de backup confiável.
Backup nada mais é do que o processo de criação de cópias de segurança de arquivos, sistemas e bases de dados. O objetivo principal é garantir a recuperação dessas informações nos mais variados casos: perdas acidentais, ataques cibernéticos, falhas técnicas ou humanas e até mesmo desastres naturais.
Os riscos de não fazer o backup
Se a perda de documentos e fotos pessoais já causa um grande transtorno, os prejuízos de se apagar dados para instituições de ensino e pesquisa podem ser incalculáveis. Além de altos custos, se compromete anos de pesquisas e descobertas capazes de mudar o curso de áreas sensíveis a nossa sociedade como a saúde e a segurança pública.
A falta de um backup de dados pode gerar ainda a interrupção de serviços, a exposição à violação de dados sensíveis e a incapacidade das organizações atenderem normativas.

Tipos de backup: Como garantir a segurança das informações
O backup é uma ferramenta cuja aplicação exige método e estratégia para que que os resultados sejam eficazes e atendam às demandas reais da organização. Assim, é necessário seguir etapas, analisar os tipos de dados e conhecer a necessidades de disponibilidade das informações.
Etapas do backup:
- Planejamento e definição de dados críticos
- Escolha do tipo de backup (local, nuvem, híbrido)
- Estabelecimento de frequência (diário, semanal etc.)
- Testes e validação de restauração
- Monitoramento e revisão contínua
- Documentação e boas práticas
Quanto ao tipo de backup, existem basicamente três formas de garantir a integridade das informações: por backup: local, na nuvem e híbrido. Cada uma com características específicas e a escolha deve considerar o volume de dados, a criticidade das informações, a estrutura de TI disponível e as exigências de conformidade.
- Backup local: feito em dispositivos físicos como HDs externos ou servidores internos. É rápido e acessível, porém, vulnerável a falhas físicas, incêndios ou furtos.
- Backup em nuvem: permite o armazenamento de dados em servidores remotos, garantindo acessibilidade de qualquer lugar e maior segurança física. É ideal para proteção offsite e conformidade legal.
- Backup híbrido: combina o backup local e o em nuvem, unindo velocidade e segurança. É uma opção muito indicada para organizações que não podem correr riscos com a perda de dados.

Armazenamento seguro: conheça o serviço da RNP
Com a crescente demanda por soluções seguras e eficientes de armazenamento, a Rede de Armazenamento Seguro (RAS) surge como uma alternativa estratégica para universidades, institutos de pesquisa e projetos científicos no Brasil. Desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o serviço foi projetado exclusivamente para atender à comunidade acadêmica, oferecendo uma infraestrutura robusta, confiável e alinhada às necessidades do setor.
“Um serviço como o RAS é essencial para a proteção dos dados institucionais, especialmente em um contexto em que as ameaças cibernéticas são cada vez mais frequentes e os dados de pesquisa representam ativos valiosos para a ciência. O diferencial do RAS está na combinação de infraestrutura nacional confiável, suporte técnico especializado e na aderência às necessidades específicas das instituições de ensino e pesquisa.” – Mateus Oliveira, Analista de Serviços Sênior da RNP
A RAS é ideal para aplicações como repositórios de dados, backups offsite, compartilhamento de arquivos (EFSS), mídias digitais, vídeos de vigilância e projetos de Internet das Coisas (IoT). Atualmente, o serviço opera com 1 Petabyte (PB) de capacidade, sendo 400 Terabytes (TB) já utilizados por clientes em todo o país. A infraestrutura está hospedada em Centros Nacionais de Dados (CNDs) com certificação Tier III, garantindo alta disponibilidade e segurança.
Por que escolher a RAS?
Ao contrário de soluções de nuvem tradicionais — muitas vezes caras, imprevisíveis e dependentes de fornecedores estrangeiros —, a RAS oferece vantagens significativas:
Soberania Digital: Os dados são armazenados em território nacional, sob total controle das instituições brasileiras.
Previsibilidade de custos: O modelo de cobrança é fixo por GB/mês, sem taxas extras por tráfego de dados, uso de APIs ou transferências. Isso assegura planejamento orçamentário e sustentabilidade financeira.
Alta disponibilidade e segurança: O serviço opera sobre a infraestrutura da Rede Ipê da RNP, com suporte do CAIS (Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança), oferecendo seis camadas de proteção física e digital.
Conformidade legal: Desenvolvido com foco na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e na IN05, garantindo respaldo jurídico e aderência às exigências legais.
Escalabilidade: Capacidade de expansão rápida, ideal para projetos de pesquisa e demandas crescentes.
Integração e simplicidade: Compatível com aplicações que usam padrão de armazenamento de objetos, facilitando a adoção e a gestão.
Colaboração segura: Permite o compartilhamento de dados entre instituições da rede RNP com total segurança.
Otimização de recursos: Reduz a necessidade de investimentos em infraestrutura própria.
Suporte técnico especializado: Conta com a confiança e o apoio institucional da RNP, com suporte técnico qualificado.
Com a RAS, instituições de ensino e pesquisa ganham não apenas segurança e eficiência. Elas também ganham autonomia, economia e tranquilidade jurídica no armazenamento de seus dados. Trata-se de uma solução nacional, confiável e alinhada às necessidades reais da ciência, da inovação e da educação no Brasil.