Infraestrutura avançada para educação e pesquisa, o Anel Educacional foi apresentado em evento de lançamento, na manhã desta quarta-feira (30), em Brasília. Ele está integrado à rede metropolitana do Distrito Federal, a GigaCandanga, e surgiu de uma cooperação entre os Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), beneficiando instituições ligadas às duas pastas.
Com capacidade de conexão de 40 Gb/s, o Anel é considerado a infraestrutura dedicada a ensino e pesquisa mais rápida da América Latina e dará suporte aos grandes sistemas nacionais de educação no país, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), por exemplo.
Segundo o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, esses sistemas são acessados por milhões de brasileiros. Com o novo apoio, ganham maior confiabilidade e qualidade. “O Anel também impulsiona instituições de ensino e pesquisa a gerar inovação. Mais uma vez, a RNP cumpre uma de suas missões que é a de desenvolver tecnologias e soluções avançadas. Isso faz parte de uma política da qual temos participado para o desenvolvimento do país, com ampliação do acesso e interiorização das infraestruturas”, ressaltou, definindo o papel da organização social como provedora de conectividade para o Anel.
Para a secretária executiva do MCTI, Emília Curi, o Anel é mais um resultado da excelente experiência do Ministério com Organizações Sociais (OS) como é o caso da RNP. “É com esse apoio que o MCTI avança para promover a inovação tecnológica no país, com a superação de entraves e o acompanhamento da velocidade dos avanços tecnológicos”, afirmou.
Quem também destacou a estrutura desenvolvida pela RNP foi o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Nobre. “Para se ter uma ideia de como esse apoio é importante, basta acessar o Portal de Periódicos. Toda a comunidade científica tem acesso ao conteúdo disponível, mas, muitas vezes, essas pessoas não têm ideia de toda a infraestrutura por trás disso”, afirma.
O presidente do Comitê Gestor da Rede GigaCandanga, Leonardo Lazarte, trouxe em sua fala um histórico sobre a evolução do projeto que possibilitou o seu lançamento este ano. Já o coordenador geral de Infraestrutura do MEC, Jairton de Almeida, fez uma apresentação sobre o conceito, a topologia e os benefícios que o Anel vai proporcionar. “Vai trazer a garantia da continuidade do serviço, de disponibilidade da rede, maior segurança e otimização de investimentos. Isso vai proporcionar melhorias nos processos e mais benefícios à comunidade”, explicou.
Entre outras funções, o Anel Educacional garante ainda a segurança no acesso às redes de comunicação dos ministérios e apoia a execução das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Além do MEC e do MCTI, estão integrados ao Anel Educacional a Universidade de Brasília (UnB), o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).