Como fazer um bom uso da internet e ao mesmo tempo, adotar um comportamento seguro? Qual é o limite entre a sua identidade real e virtual? Privacidade versus exposição, compartilhamento de dados pessoais e educação digital foram alguns dos temas debatidos pelo Dia Internacional de Segurança em Informática – o DISI 2020, que reuniu em uma roda de conversa o jornalista e comunicador Marcelo Tas, a advogada e educadora digital Cristina Sleiman, e o Cyber-Evangelista Anchises Moraes. O evento falou para um público de cerca de 2 mil acessos simultâneos, na transmissão online.
O objetivo foi falar em segurança digital para o usuário comum, que pode cair em armadilhas se não tomar os devidos cuidados. “Nós vivemos hoje um potencial contágio de informação de má qualidade. A consciência do que é ou não informação de má qualidade depende de cada um de nós”, afirmou Marcelo Tas.
Por isso, a importância da educação e da cidadania digital. Segundo a advogada Cristina Sleiman, “a educação digital começa dentro de casa e no exemplo”. Muitas vezes, nós mesmos não temos consciência da nossa privacidade. “Existem coisas que podemos controlar, como pensar duas vezes antes de bater uma foto e se expor”, destacou Anchises.
O evento foi realizado na Fábrica de Startups, no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo pelo site disi.rnp.br. O encontro contou com a participação da empreendedora Geisa Santos, fundadora do Periféricas, um “hackerspace” que aproxima mulheres e tecnologia.
O DISI é promovido desde 2005 pela RNP e recebeu o apoio da Fábrica de Startups Brasil, Microhard Informática, Kaspersky Brasil, RS Turismo, CTIR.Gov, RedCLARA e CEDIA.