De 18/6 a 13/7, a Escola Superior de Redes (ESR), unidade de capacitação da RNP, ministrou o Curso de Formação em Segurança Cibernética (SEG12) para 50 profissionais de Tecnologia da Informação, de instituições acadêmicas e governamentais de Moçambique. Dividido em duas turmas de 25 alunos cada, e ministrado da modalidade in company, o curso teve carga horária de 120 horas, das quais 40 foram a distância.
O curso da ESR foi responsável por reforçar o conhecimento acerca da segurança cibernética, por meio de materiais teóricos e experiências práticas nos principais serviços de segurança, como protocolos DNS, DHCP, LDAP, HTTP, ferramentas de auditoria e normas e políticas de segurança da informação. O principal objetivo das aulas foi desenvolver as competências dos alunos para o desenvolvimento de grupos de resposta a incidentes de segurança no país.
A colaboração entre a RNP e a rede acadêmica de Moçambique (MoRENet), que tem como um dos pilares o compartilhamento de conhecimento, é fundamental para o estabelecimento de bons serviços, sobretudo na área de segurança. Segundo o instrutor da ESR/RNP, Ítalo Valcy, responsável pela segunda turma de SEG12 em Moçambique, quando parcerias desse tipo são firmadas, os ganhos são efetivos para ambas as partes. “Essa colaboração é importante para Moçambique, porque o país está no momento de estabelecimento dos grupos de resposta a incidentes de segurança, e para a RNP, porque aprendemos com os desafios específicos oriundos dos cenários das instituições e do governo do país”, afirma Ítalo.
Para marcar o início dessa nova ação da parceria entre RNP e MoRENet, foi realizada, via webconferência, uma aula inaugural no dia 18/5, com a presença de alunos, membros do corpo docente, do diretor da MoRENet, Lourino Chemane, e do diretor-geral da RNP, Nelson Simões.
Chemane pontuou que a cooperação entre RNP e MoRENet, que se estende há cinco anos, é fundamental para a implementação de serviços, capacitação profissional e desenvolvimento de tecnologias em Moçambique. “Nós verificamos que uma das áreas mais críticas do nosso país é justamente a área de segurança cibernética. Cursos como esse asseguram que os participantes saiam dotados da capacidade de introduzir alterações organizacionais e proteger as suas instituições da exposição a incidentes computacionais”, afirmou Chemane.