Internet Brasil entregou 159 mil chips a 1.077 escolas públicas em 2024 

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Etapa de escalada do programa de inclusão digital do Ministério das Comunicações em parceria com a RNP levou internet gratuita a 10x mais famílias no ano 

O Programa Internet Brasil, executado pela RNP em parceria com o Ministério das Comunicações (MCOM) e o Ministério da Educação (MEC), alcançou em 2024 resultados expressivos na promoção da inclusão digital. Voltado a alunos da educação básica da rede pública, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), o programa entregou no total 159.368 chips para 1.077 escolas, distribuídas em 317 municípios de oito estados brasileiros. Até o momento, 102.731 chips encontram-se ativos, garantindo conectividade a milhares de estudantes e suas famílias. 

Veja os estados participantes em 2024 e a quantidade de chips entregues: 

  • Bahia: 38.000 chips 
  • Maranhão: 32.500 chips 
  • Pará: 27.000 chips 
  • Pernambuco: 20.300 chips 
  • Rio Grande do Norte: 18.500 chips 
  • Paraíba: 12.500 chips 
  • Minas Gerais: 6.568 chips 
  • Amapá: 4.000 chips 

O objetivo do programa em 2024 era aumentar e acelerar a entrega dos chips em maior escala. De acordo com o gerente de Soluções da RNP, Hélder Vitorino, os bons resultados do ano refletem o esforço logístico e tecnológico empregados na estratégia de expansão do programa. Vitorino conta que a preparação técnica por trás da gestão foi essencial. 
 
“As melhorias tecnológicas resolveram problemas de picos de acesso nos cadastros e incluíram novos módulos de gestão e acompanhamento da entrega dos chips, com paineis de Business Intelligence (BI), que mostram a entrega dos benefícios em uma visão abrangente e estratégica”, detalhou o gestor. Para Vitorino, o grande desafio superado em 2024 foi a escalada do programa. “Saímos de 10 mil chips para praticamente 100 mil chips ativos. Isso possibilitou validar todos os processos de gestão e tecnologia implementados e identificar vários pontos de melhoria, chegando a esse grande resultado no ano”, afirmou. 

Na pesquisa de satisfação, 87% dos entrevistados consideraram que o programa contribui para a formação educacional dos alunos do ensino público e 88% avaliam a iniciativa de forma positiva. Para muitas famílias, especialmente em regiões interioranas e periféricas, os chips representaram a única forma de acesso à internet, ampliando as possibilidades educacionais e de inclusão digital. 

“Sem esses chips, eu não conseguia acessar a internet todos os meses. Minha família não tem dinheiro para colocar sempre. Agora consigo pesquisar e fazer trabalhos usando a internet”, disse Emilly Ribeiro, estudante de 16 anos do 2º ano do Ensino Médio no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). 

Para o gestor escolar e professor Amarildo Machado, da Escola Tamancão, no Maranhão, a evolução de aprendizado dos alunos com o acesso à internet garantido é nítida. “É um upgrade muito grande. Com certeza, vai ajudar muito no desenvolvimento escolar e pessoal dos jovens estudantes”, afirmou.  

Vitorino destaca a relevância do trabalho conjunto como um norte a ser seguido no Internet Brasil e em outros programas públicos. “Toda a equipe se sente privilegiada em participar de um programa criado e mantido pelo governo e executado pela RNP. Projetos conjuntos como este possibilitam atender diretamente à sociedade e contribuir para um Brasil melhor.” 

Para 2025, a consolidação do modelo de chip neutro e a expansão das práticas de Business Intelligence, Customer Experience e Pesquisas de Mercado são prioridades para aumentar a eficiência e o impacto social do Internet Brasil. A meta do ano, segundo Vitorino, é alcançar 165 mil chips ativos para famílias cadastradas no CadÚnico e com alunos na rede pública, além de aprimorar a plataforma tecnológica do programa e fortalecer o engajamento com secretarias estaduais e municipais.