Nesta segunda-feira, dia 26/9, a experiência de dois anos da AmLight na operação de uma rede baseada em redes definidas por software (Software Defined Networking – SDN) foi tema de uma apresentação na trilha de internet avançada do Internet2 Technology Exchange, evento realizado pela rede acadêmica norte-americana. “O objetivo é mostrar desde a concepção da rede até a metodologia e as ferramentas que usamos para a depuração de problemas”, afirma o engenheiro de redes da Universidade Internacional da Flórida (FIU), Jeronimo Bezerra, que ministrou a palestra.
Segundo Jeronimo, diante do novo paradigma de SDN, algumas características da operação de rede mudam significativamente, principalmente no uso de ferramentas para controle do tráfego e resolução de falhas. “Para tornar a situação mais complexa, problemas que ocorrem no ambiente em produção precisam ser administrados da forma menos disruptiva possível, diferentemente de ambientes de experimentação ou simulação, uma vez que o tráfego não pode ser afetado por esse processo. Encontrar um equilíbrio e dispor das ferramentas certas é fundamental”, explica.
O consórcio Americas Lightpaths (AmLight) é um projeto da National Science Foundation (NSF) que gerencia as conexões entre os Estados Unidos e a América Latina para fins de ensino e pesquisa. A rede em produção da AmLight, que concentra os links internacionais entre os Estados Unidos e as redes de países latino-americanos, migrou para a tecnologia SDN em 2014. Para isso, novas ferramentas para operação dessa rede precisaram ser criadas ou customizadas.