O programa Hackers do Bem, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em parceria com a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (SENAI-SP), realizou seu segundo Workshop sobre formação em cibersegurança, nos dias 13 e 14 de agosto, em Brasília.

Reunindo diversos atores do ecossistema de cibersegurança, o evento teve como intuito discutir o ensino de cibersegurança no nível superior e mapear as lacunas e oportunidades para o desenvolvimento de novas ações estratégicas.  

Participaram representantes de órgãos públicos, empresas, startups, associações e instituições de ensino, como o MCTI, Ministério da Educação (MEC), Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a Universidade de Brasília (UnB), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal Fluminense (UFF), Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), a Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), PUC-PR, Google, CISCO, LENOVO, AWS, Rustcon, entre outras.

Durante o workshop, foram realizadas apresentações sobre o programa Hackers do Bem e o atual cenário do ensino de cibersegurança. No primeiro dia, o evento abordou temas como o panorama global da cibersegurança, a política nacional sobre o tema, referenciais de formação na área, além de incluir relatos de experiências de especialistas do setor. No segundo dia, uma rodada de ideação foi conduzida com o objetivo de criar atividades de extensão inovadoras na área de cibersegurança.  

Ana Cerqueira, líder da Women in Cybersecurity (Womcy) no Brasil, destacou a importância da diversidade institucional no evento. “A troca de informações e conhecimentos foi muito rica. O modelo de design thinking proposto incentivou a colaboração entre os participantes em busca de soluções para o tema”, afirmou.

O professor Francisco Brasileiro, do Departamento de Sistemas e Computação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), também ressaltou a qualidade das discussões: “Voltei com várias ideias para o programa de extensão da UFCG. A diversidade de perfis enriqueceu as discussões”, disse.

O workshop trouxe novas perspectivas para o desenvolvimento de cursos de cibersegurança no ensino superior e para a prática de extensão universitária considerando os temas de cibsersegurança e privacidade. O calendário do Hackers do Bem prevê mais eventos até 2025.