Nova MetroSampa entra em operação em São Paulo

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A primeira fase da nova MetroSampa, rede de fibra óptica que interliga em alta velocidade universidades e outras instituições na capital paulista, passou a operar no final de março. Dez pontos foram conectados à rede metropolitana, com extensão de 80 km e velocidade de 10 Gb/s, beneficiando diversos campi de instituições em São Paulo. Entre elas, estão a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Unesp), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

O projeto é uma parceria do Programa de Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e da empresa Megatelecom Telecomunicações S/A, assinado em dezembro de 2017. Ele tem duração de cinco anos e garante cerca de 80 km de um par de fibra óptica em São Paulo. Em contrapartida, a RNP cederá à empresa um par de fibra óptica em Goiânia.

Segundo o diretor de Engenharia e Operações da RNP, Eduardo Grizendi, a nova MetroSampa é um projeto de longo prazo, e a expectativa é de que a RNP consiga ampliar a rede continuamente, mantendo a qualidade de sua operação. “O acordo assinado em dezembro foi um grande passo. Ver o projeto começando a caminhar nos dá um entusiasmo e uma vontade maior de seguir com sua expansão. Nossa intenção a longo prazo é de conseguir que a nova MetroSampa tenha mais de 300 km de extensão, atingindo outros campi além do ‘centro expandido’, inclusive em cidades da região metropolitana e data centers importantes”, afirma Grizendi.

O CEO da Megatelecom, Carlos Eduardo Sedeh, destaca a importância da parceria com a RNP. “O trabalho e o reconhecimento da instituição é admirável. Toda a expertise e credibilidade que a RNP já tem na cidade vai diretamente melhorar nossos serviços. Nessa parceria, nós oferecemos uma rede altamente moderna e possibilita as instituições terem acesso a uma conexão segura e de qualidade”, ressalta.

Uma das instituições beneficiadas com a MetroSampa é a Universidade Estadual Paulista (Unesp). Para o gerente executivo do Núcleo de Computação Científica da Unesp, Rogério Iope, a rede tem sido fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos na instituição. “É um suporte seguro que temos. Conseguimos nos conectar com o campus da Barra Funda, onde foi construído o data center que abriga os recursos de Computação de Alto Desempenho da Universidade. Essa ligação garante o acesso ao cluster do Centro de Pesquisa e Análise de São Paulo (SPRACE)”, finaliza Iope. O SPRACE é um dos grids computacionais no Brasil que contribui para armazenar e processar os dados gerados pelo acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider).

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