Enquanto a pandemia do novo coronavírus ainda é motivo de medo, isolamento e alerta, as ações ao redor do mundo voltam-se para identificar e proporcionar soluções à saúde pública. Há mais de um ano, as dúvidas quanto às formas de combate e de prevenção seguem como pauta na sociedade, nos órgãos públicos e, principalmente, entre os profissionais da saúde.
Por conta desta demanda, em caráter emergencial, em março de 2020 foi criado o Grupo de Interesse Especial (do inglês SIG) SIG COVID19 BR, pela Rede Universitária de Telemedicina (RUTE). O grupo tem proporcionado, desde o seu primeiro encontro, o debate e a troca de experiência entre os principais atores envolvidos, tanto brasileiros quanto estrangeiros, frente à pandemia, como forma de aprofundar o estudo e a prática.
Como o SIG Covid-19 Brasil atua
O SIG COVID19 BR é realizado pelo serviço Conferência Web. As sessões virtuais atendem as mais diversas temáticas em torno do coronavírus, visando não somente o seu aprofundamento e a pesquisa, como a interação entre a realidade vivida pelos profissionais da saúde em diferentes países e regiões.
Desde a primeira reunião inaugural, em março de 2020, o grupo contou com 61 sessões, das quais 17 foram internacionais. Ao longo desta jornada, 52 cidades estiveram conectadas às reuniões, com a participação de 139 instituições, totalizando 2.730 presenças registradas.
O combate ao coronavírus pelo SIG
É justamente a troca de experiência e de conhecimento online que tem oportunizado às mais diversas ações em prol do combate à Covid-19 no Brasil. Além dos profissionais que estão na linha de frente nos hospitais, clínicas e demais pontos de saúde, um dos recursos que mais teve crescimento e avançou por um caminho sem volta foi a telemedicina.
A prática tem no grande alcance seu principal trunfo, além da otimização do tempo e a redução de custos operacionais. A capacitação foi outro benefício explorado durante esse tempo de pandemia, com a orientação, a distância, de agentes de saúde com relação às melhores práticas para a prevenção e combate à doença.
Consequentemente, o SIG COVID19 BR tem cumprido um papel de apoio na formação e familiarização com o tema da saúde digital de alunos universitários, professores e outros atores do ambiente acadêmico. A expectativa é que o uso desse recurso não cesse com o fim da pandemia. Pelo contrário, que siga se fortalecendo e tornando-se cada vez mais rotineiro e comum na saúde.
Prova disso são os números de presenças nos encontros virtuais do grupo relacionados ao público acadêmico: 703 professores, 403 alunos de residência, 348 alunos de graduação, 64 alunos especializados e 152 alunos de mestrado e/ou doutorado.
Os números da Covid-19 em 2021
Ainda que em 2020 muitas vidas tenham sido salvas, tanto pelo próprio atendimento online quanto presencial, o número de óbitos no país segue crescendo. Em fevereiro de 2021, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil chega a 9.921.981 casos confirmados e 240.940 óbitos.
Com isso, enquanto as possibilidades de contenção do vírus seguem restritas ao isolamento e às primeiras doses de vacinas que chegam ao país, o apelo da comunidade médica, científica e acadêmica continua o mesmo: se possível, fique em casa se puder.
Saiba mais sobre as próximas sessões do SIG COVID19 BR.