O Grupo de Trabalho em Experimentação Remota Móvel (GT-MRE), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebeu o prêmio de melhor laboratório controlado remotamente pelo Global Online Laboratory Consortium (GOLC). O prêmio é concedido anualmente pela entidade, formada por universidades como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Universidade de Queensland e a Universidade do Porto.
A premiação ocorreu durante a conferência REV 2017 (14th International Conference on Remote Engineering and Virtual Instrumentation), realizada entre os dias 15 e 17/3 em Nova York (EUA), e foi recebida pela Universidade de Deusto, instituição parceira do Laboratório de Experimentação Remota (RExLab) da UFSC. “Para nós é algo muito importante, pois se trata de um prêmio a nível mundial. O GOLC é um consórcio de muita representatividade e ligado a instituições importantes”, afirma o coordenador do projeto na UFSC, Juarez Bento da Silva.
A plataforma desenvolvida pelo GT-MRE, chamada de Relle (do inglês Remote Labs Learning Environment), é um ambiente virtual que permite o uso de experimentos físicos reais de forma remota, via internet. O objetivo é empregar as Tecnologias de Informação e Comunicação como ferramenta para aumentar a qualidade do aprendizado prático dos alunos, principalmente em áreas do conhecimento como ciências, tecnologia, engenharia e matemática.
Segundo o coordenador do projeto, a plataforma Relle dá suporte aos laboratórios remotos e aos experimentos remotos construídos e disponibilizados a partir da tecnologia desenvolvida pelo Grupo de Trabalho em Experimentação Remota Móvel (GT-MRE), financiado pelo Ministério da Educação, através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e coordenado pela RNP.
Iniciado em 2014, o GT-MRE atende a mais de 5 mil alunos e docentes no estado de Santa Catarina, em todos os níveis escolares. Além disso, trabalha em parceria com outras instituições, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que utilizam a tecnologia para construir e disponibilizar experimentos remotos.
Fonte: RExLab, com informações da RNP.