PoPs apresentados como parte da RNP

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Tema tradicional dos Seminários de Capacitação e Inovação da RNP (SCI), o bate-papo dos PoPs teve como destaque os resultados do projeto Excelência dos Pontos de Presença (PoPs).

Christian Lyra, PoP Paraná (PoP-PR), fez uma retrospectiva do trabalho. “O Grupo de Trabalho dos PoPs foi montado em 2013, para pensar em um novo modelo para os pontos. Um dos principais resultados foi o reconhecimento dos PoPs como parte integrante da RNP”, afirmou.

Como perspectivas futuras, Lyra indicou que “a ideia é que os mesmos serviços disponíveis na RNP estejam disponíveis no PoP independente da instituição-abrigo. Não é porque a instituição não fez adesão à CAFe (Comunidade Acadêmica Federada) que o PoP não estará na federação. O eduroam também está previsto e o mais recente é o VoIP (fone@RNP), novamente independente da instituição-abrigo. Isso dá a possibilidade de ter ramal dentro do sistema da RNP”.

Na sequência, o analista do PoP Espírito Santo (PoP-ES), Rômulo Furtado, falou sobre a automatização do processo de tratamento de incidentes de conectividade, que ele classificou como “fundamental”. “Temos o sistema de alerta, mensagem e tíquete. Toda vez que temos um incidente, o sistema promove a abertura de um tíquete, que precisa ser tratado. Uma vez tratado, para evitar problema de RT mal preenchido, validamos os campos e, depois disso, confirmamos fechamento do tíquete. (…) Conseguimos validar os campos on demand e compilar os dados, para apresentá-los de maneira automatizada”, detalhou.

Furtado finalizou a exposição, especificando o ganho de eficiência com a automatização do processo. “Com os procedimentos manuais, gastávamos 12 horas para fazer o relatório. Agora, demora apenas duas horas”, garantiu.

As boas práticas na configuração do serviço LDAP foram o foco da palestra de Italo Brito, do PoP Bahia (PoP-BA). O LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) é um protocolo que possibilita a manutenção de serviços de informação de diretório distribuído na internet. “É importante ter um LDAP no PoP porque permite ter uma base de usuários centralizada, com tudo concentrado numa única base de autenticação”, ratificou.

Para Brito, o LDAP viabiliza a extensão da base de clientes e facilita o processo de autorização, com a definição do nível de acesso que cada pessoa pode ter. “Já que temos uma base LDAP, é importante ter boas práticas para ter melhorias no seu ambiente, por questões de desempenho, segurança, escalabilidade, facilidade de manutenção e tolerância a falhas”, defendeu.

Por fim, ele listou algumas boas práticas no uso do LDAP: “design da base; formato de configuração; tunning (criação de índices de desempenho); controle de acessos; segurança SSL/TLS; autorização (grupos, atributos, classes de objeto); política de senhas; backup; ferramentas de gerência; monitoramento; criação de atributos; replicação, para ter tolerância a falhas; integração com SAMBA e com a CAFe”.