Rede Metropolitana de Petrópolis é inaugurada

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Foi inaugurada no dia 10/9, a Rede Metropolitana de Petrópolis (RMP), uma realização da iniciativa Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), coordenada pela RNP, com o apoio da Agência Brasileira de Inovação Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

A cerimônia foi realizada no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, e contou com a presença do diretor-substituto da instituição, Alexandre Grojsgold, do diretor-geral da RNP, Nelson Simões, e autoridades como o Prefeito da cidade, Rubens Bomtempo, o Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia, Airton Coelho Vieira Junior e o Subsecretário de Ciência e Tecnologia de Niterói, Luis Andrade. Também estavam presentes o Presidente do Comitê Gestor da nova rede, Paulo Cabral, e representantes das instituições que compõe a RMP como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Petrópolis é uma cidade com vocação tecnológica e a RMP vai permitir a integração com outras redes que fazem parte do programa Redecomep e estão presentes em todo o país. Será possível firmar parcerias para a implantação de políticas públicas e outros desdobramentos”, afirmou Nelson Simões. “A integração dos sistemas possibilitará maior participação das empresas na área de ensino e pesquisa para a geração de conhecimento”, ressaltou.

Para a implantação da Rede Metropolitana de Petrópolis foram investidos R$ 350 mil em 20 km de rede óptica. A nova rede faz parte da fase de expansão do programa Redecomep – fase 2, que visa à criação de redes de alta velocidade para colaboração entre instituições de pesquisa em cidades do interior do país. Além do LNCC, da UCP e da Prefeitura, também compõem a Rede Metropolitana de Petrópolis, o Centro Federal de Educação Celso Suckow (CEFET), a Fiocruz e o Museu Imperial.

O LNCC teve um papel fundamental para a viabilização do projeto, por meio da articulação com a RNP e demais organizações da região serrana do Estado do Rio. Atualmente é instituição responsável por toda a administração da rede metropolitana. A Prefeitura Municipal de Petrópolis, representada pela secretaria municipal de Ciência e Tecnologia, também foi um órgão de importante atuação neste processo, principalmente no que diz respeito a liberação de uso da infraestrutura existente na cidade (postes) para a implantação da nova rede.

A RMP representa o desafio de expandir a infraestrutura de redes avançadas na cidade, uma oportunidade de contribuir com a democratização do acesso à informação e ao conhecimento. Também permite o desenvolvimento de pesquisas científicas, a integração entre universidades e unidades de pesquisa, e a troca de informações. A rede metropolitana constitui um patrimônio de alto valor, fruto da aplicação de recursos públicos para apoio ao desenvolvimento do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. Insere o país no cenário mundial de experimentação de redes ópticas de alto desempenho, oferecendo condições de igualdade aos pesquisadores brasileiros em projetos colaborativos internacionais.

Sobre a Redecomep

A Redecomep é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), coordenada pela RNP, com o apoio da Agência Brasileira de Inovação Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Tem como objetivo implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país com alta densidade de instituições de ensino e pesquisa. O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infraestrutura de fibras ópticas própria voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcios entre as instituições participantes para autossustentação.

A grande vantagem da Redecomep é a possiblidade de utilização de serviços avançados de comunicação e colaboração com custos reduzidos. As redes já implantadas possuem mais de 400 instituições consorciadas e mais de 60 organizações parceiras. A cobertura total do conjunto das redes já ultrapassou a marca de 2 mil km. Atualmente, estão implantadas 40 redes ópticas – grande parte em operação integral, incluindo 24 redes nas capitais e 16 redes em outras regiões metropolitanas em seis estados. Todas com conexões de pelo menos 1 Gb/s entre seus participantes.