Na manhã do dia 28/11, a RNP e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) apresentaram e demonstraram o MVP (Minimum Viable Product, em português Produto Mínimo Viável) da nova Plataforma de Fomento em evento realizado na sede do CNPq, em Brasília. O evento contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, do presidente do CNPq, Evaldo Vilela, do presidente do CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), Odir Dellagostin, do diretor de Serviços e Soluções da RNP, Antônio Carlos Nunes, e do coordenador-geral de Auditoria das Áreas de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações da CGU (Controladoria-Geral da União), Marcelo Montalvão.
“Hoje é um dia muito especial para a gente do CNPq. Sonhamos com esse dia em várias e várias oportunidades e a gente hoje está aqui reunido com esse propósito do Mínimo Produto Viável e com a possibilidade real de avançarmos na nossa plataforma de submissão e gestão do fomento no CNPq”, ressaltou o presidente do CNPq, Evaldo Vilela.
A RNP tem atuado na remodelagem da Plataforma Carlos Chagas, que hoje está sendo chamada de nova Plataforma de Fomento, por meio da prestação serviços relacionados à investigação técnico-científica, otimização de processos, especificação de soluções além de treinamento e capacitação nos novos processos e novas tecnologias, considerando a gestão e operação de fomento, em conformidade com o novo marco legal da ciência, tecnologia e inovação.
“É com muita satisfação que participamos dessa apresentação. É uma articulação efetivamente iniciada em 2019 e com ações desenvolvidas a partir de todos os desafios trazidos adicionalmente nesses últimos três anos de pandemia. Demandou muito empenho das diversas equipes e muita criatividade para que pudéssemos chegar ao dia de hoje. A nova plataforma de fomento, que substituirá a atual Plataforma Integrada Carlos Chagas, tem a intenção de trazer uma evolução significativa na principal base de dados que reúne todas as informações sobre bolsas e auxílios concedidos a pesquisadores brasileiros e estrangeiros pelo CNPq. Trazendo um benefício direto para os mesmos e para própria gestão da instituição. A RNP aceitou o desafio de apoiar o CNPq na revisão dos processos de negócio relacionados à gestão do fomento para que estejam adequados a atual realidade do órgão”, afirmou o diretor de Serviços e Soluções, Antônio Carlos Nunes.
Para o ministro Paulo Alvim, a nova plataforma será um sucesso, pois foi desenvolvida com o olhar de futuro, a partir de uma cooperação reunindo as melhores competências disponíveis para a execução do projeto.
“Buscamos sempre a solução para a plataforma, não uma solução caseira, não uma solução de adequação. Buscamos usando as competências internas, complementando com outras competências, que no caso da plataforma vieram com a equipe da RNP, que nos dá muito orgulho. E hoje ficamos muito felizes com essa plataforma. Vai dar certo? Vai! Esse é um MVP que vai dar certo, vai atender as expectativas e, em breve, com certeza, as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) vão querer usar porque não é uma plataforma de A ou B, ela é de estado, para atender o fomento de ciência, tecnologia e inovação”, declarou Alvim.
Também estiveram presentes no evento o coordenador de Projetos para Transformação Digital (EMBRAPII) e ex-diretor de Gestão e Tecnologia da Informação no CNPq, que esteve à frente do projeto desde sua concepção, Thales Marçal. O ponto-focal do projeto que participa da remodelagem dos processos, Professor Og de Souza, a líder do projeto na RNP, Rosana Caetano e o coordenador de Projetos e Desenho de Serviços de Tecnologia da Informação (COPDS) do CNPq, Vinícius de Aquino, realizaram a navegação no sistema, mostrando os benefícios disponibilizados até aqui e os próximos passos que serão executados pela equipe do projeto da RNP com o CNPq.