RNP desenha novo serviço de infraestrutura em nuvem pública

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Ampliar a capacidade de armazenamento e processamento das instituições para acomodar novos projetos. Esse é o principal objetivo do novo serviço de infraestrutura em nuvem pública que está sendo modelado pela RNP.

A proposta é a mudança do modelo tradicional de aquisição de infraestrutura para um baseado no consumo. Segundo o diretor-adjunto de Serviços da RNP, Luiz Coelho, isso traz a oportunidade de otimização dos recursos e redução nos custos de manutenção e operação. “A contratação associada de recursos em nuvem permitirá às instituições provisionar de forma rápida e segura a infraestrutura de que necessitam, oferecendo às equipes de TI um foco maior nas atividades finalísticas da instituição”, destacou Luiz Coelho.

Um grupo de trabalho da RNP está liderando a modelagem deste serviço e, recentemente, entre 22/5 e 24/5, recebeu nove provedores privados para apresentação do resultado da RFI (Request for Information), em um evento realizado em São Paulo. O objetivo foi levantar informações sobre as ofertas de nuvem pública que o mercado oferece, visando à futura contratação desses serviços. Estiveram presentes representantes da Amazon, Google, Microsoft, Embratel, Softlayer/IBM, UOL Diveo, Telefônica/Vivo/Huawei, Vert e NipBR.

“Dentro da RFI, foram apontadas as características que os fornecedores devem detalhar para cada oferta de serviço de infraestrutura em nuvem disponível em seu portfólio, incluindo modelo de contratação e entrega do serviço, atendimento, segurança e privacidade. Com base nesses dados, a RNP detalhará os requisitos que o serviço deverá possuir para atender seus clientes”, afirmou o especialista em computação em nuvem da RNP, Ricardo Makino.

Além dos provedores de serviço, também participaram do evento colaboradores da RNP envolvidos na modelagem do serviço e representantes das organizações dos clientes que serão beneficiadas com a oferta desse serviço. Todos tiveram a oportunidade de tirar dúvidas em relação às respostas das empresas à RFI. Um deles foi o coordenador de infraestrutura do Fórum de Tecnologia da Informação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (FORTI/CONIF), Paulo Henrique Bezerra, que tem participado de todo o processo de modelagem do serviço.

“Um dos grandes diferenciais de participarmos das diferentes fases de desenvolvimento do serviço é conhecermos as soluções disponíveis no mercado. Com isso, podemos usar o espaço dos nossos fóruns, como o FORTI/CONIF, para alinhar as demandas específicas e apontar com mais propriedade as demandas de ensino e pesquisa que deverão ser vinculadas aos serviços de nuvem oferecidos”, destacou Bezerra.

Para o coordenador, os principais benefícios do serviço para as instituições clientes será a redução de tempo e custos, além da unificação dos serviços para atender as instituições de ensino e pesquisa. “Estas serão as demandantes dos serviços em nuvem e a RNP passará a ser um broker [intermediário], disponibilizando soluções e serviços encontrados nos provedores”, finalizou.

Também participaram do evento o representante do ForTI/Conif, Douglas Santana (IFG), os representantes do CGTIC/Andifes, Edvandro Reckziegel (UFAC) e Edson Flávio (UFPR), além dos diretores de TI Carlos Alfeu (UFMG) e Jeferson Souza (LNLS), pela importância do tema para suas organizações.

A RNP, em cumprimento da sua missão de promover novos serviços de apoio às atividades de ensino e pesquisa, organiza-se para oferecer a sua comunidade novos serviços de computação em nuvem na modalidade de infraestrutura como serviço (IaaS).