Com o objetivo de promover a inovação aberta, abriu uma chamada pública para ampliar seu banco de fornecedores qualificados em tecnologia. O foco são as pequenas empresas especializadas, ou seja, organizações relativamente jovens, com grande potencial de inovação e não necessariamente com um modelo de negócios completamente estabelecido.
Uma vez aprovadas no processo de qualificação, elas passarão a fazer parte de um cadastro e poderão desenvolver diversas soluções em TIC em conjunto com a RNP. “Dentre as inúmeras intenções, estamos buscando nos aproximar e aquecer o ecossistema de startups, visando cocriar soluções inovadoras e de altíssima qualidade, focadas na entrega de valor aos clientes da RNP. Acreditamos que esta jornada poderá se tornar um grande celeiro de oportunidades para ambas as partes”, ressalta Marcello de Jesus, diretor-adjunto da Unidade de Serviços Digitais Especializados da RNP.
Não apenas startups estão contempladas na chamada para o processo de qualificação. A organização dividiu o documento em dois grupos: um de startups e pequenas empresas; outro de médias e grandes empresas. Cada um dos blocos atenderá solicitações diferentes.
Uma das principais vantagens desse tipo de contrato por demanda é a redução da burocracia e o consequente ganho de agilidade. Enquanto um processo de contratação tradicional pode demorar pelo menos dois meses, o modelo de qualificação criado pela RNP permite que o início dos trabalhos seja imediato, após rápida concorrência entre os qualificados.
Para as empresas, as vantagens não param por aí. “Em vez de mandarmos a solicitação de proposta para a ampla concorrência do mercado, mandamos apenas para os fornecedores já qualificados. Este é um grande benefício: A empresa se qualifica e passa a competir com um ecossistema menor”, explica Marcello de Jesus.