A RNP assinou um acordo de cooperação com a ONU Meio Ambiente no Brasil para melhorar a capacidade brasileira de conservar e usar a sua biodiversidade, por meio do gerenciamento e uso da informação. Na parceria, a RNP ficará responsável pela execução dos serviços de customização e implementação de novos módulos da plataforma AL (Atlas of Living), repositório on-line de informações integrado ao Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr).
O acordo foi assinado pelo diretor-geral da RNP Nelson Simões e a representante da ONU Meio Ambiente Denise Hamú, no dia 7/7. Serão utilizados recursos do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF, sigla em Inglês), que tem como objetivo principal assegurar a formulação e implementação de políticas baseadas em dados, facilitando e integrando informações sobre biodiversidade nos processos de tomada de decisão.
“Para a ONU Meio Ambiente, a plataforma do SiBBr estar hospedada na RNP é um grande ganho, porque assim fica assegurado o compromisso do governo brasileiro com a sustentabilidade do investimento feito pelo projeto GEF”, explica a gerente de projetos da ONU, Anna Fazeres.
Para operacionalizar as ações estabelecidas no acordo de cooperação, a ONU Meio Ambiente será a agência implementadora do projeto, e ficará responsável por descentralizar os recursos com repasses para a RNP, como instituição que tem a competência de executar as tarefas delineadas.
“O apoio da ONU Meio Ambiente ao SiBBr é fundamental para aprimorar a Plataforma AL-SiBBr com vistas a torná-la uma ferramenta do governo brasileiro de apoio à pesquisa e formulação de políticas públicas utilizando dados de biodiversidade”, afirma o gerente de Soluções da RNP, Christian Miziara.
Segundo a ONU Meio Ambiente, a plataforma de dados da biodiversidade brasileira beneficia tanto o governo como a população, que terão, em um único mecanismo, consulta e divulgação de informações para intervenções no meio ambiente e o planejamento de políticas públicas.
“A ONU apoia o acesso livre a informações que também podem contribuir para outros países e instituições conhecerem e reconhecerem a importância do Brasil como um país megadiverso em biodiversidade”, explica a gerente de projetos da ONU, Anna Fanzeres.