Sisu roda em ambiente de nuvem, acesso por dispositivos móveis é destaque da segunda edição de 2021

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No início deste mês, milhares de estudantes contavam os segundos até o relógio apontar a zero-hora da terça-feira (3/8). Naquela madrugada, era dada a largada para que candidatos de todo país pudessem se inscrever no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), em busca de uma das 62.365 vagas em instituições de ensino superior, público e gratuito cadastradas. Na segunda edição do ano do certame do Ministério da Educação (MEC), 365.495 inscritos efetuaram 697.764 inscrições (cada candidato pode selecionar até duas opções de cursos e instituições).

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Inscritos e inscrições na segunda edição do Sisu em 2021

Todos os anos, edição após edição, o Sisu chega a receber dezenas de milhares de conexões simultâneas, durante o período de inscrições. Para suportar a demanda e alto volume de acessos, é necessário contar com uma infraestrutura resiliente, elástica, escalável, estável, ágil e segura, que possa ser expandida conforme demanda. Por isso, em 2020, a RNP trabalhou no redesenho, na otimização e na modernização da arquitetura do Sisu, migrou o portal para ambiente de nuvem e, de lá para cá, opera e sustenta o sistema.

Como resultado dessa operação, em parceria com o MEC, é possível oferecer uma navegação estável para que os usuários do portal possam realizar suas matrículas sem intercorrências. Na última edição, foi o que aconteceu, mais uma vez. Mesmo quando o portal chegou ao pico de inscrições por minuto (1.125) e de usuários simultâneos (12.200), manteve-se disponível. No Twitter, alguns estudantes comentam suas experiências: 

 

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Tweet sobre Sisu

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Tweet - Sisu

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Tweet - Sisu

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Tweet - Sisu

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Tweet - Sisu

 

Outro dado interessante é o que mostra que a preferência dos usuários em acessar o Sisu por meio de dispositivos móveis só cresce. 78,42% dos acessos são de celulares e tablets contra os 21% vindos de computadores.

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Acessos por dispositivos móveis nas últimas edições do Sisu

 

O que representantes das instituições envolvidas dizem:

 

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Edimilson Costa, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação

Edimilson Costa, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação:

“Na Secretaria de Educação Superior do MEC, temos o grande desafio de gerenciar o Sisu, principal ferramenta que seleciona os estudantes com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar em instituições públicas. Todos os alunos que fizeram o Enem 2020 e não zeraram na redação, com exceção dos treineiros, puderam se inscrever no Sisu. Portanto, a demanda pelo sistema acompanha o gigantismo do Enem, que é o segundo exame dessa natureza realizado no mundo, ficando atrás apenas do que ocorre na China. Para atender essa demanda pelo Sisu, que enfrentava problemas na execução do sistema de inscrição, a RNP propôs a solução de migração dos dados para o ambiente em nuvem. Sua atuação em conjunto com a Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), do MEC, envolve desde a preparação, período de inscrição até rotinas posteriores à finalização das listas de espera.  A parceria da RNP é fundamental para uma boa execução do Sisu. Todo esse trabalho realizado em conjunto com a STIC tem propiciado segurança aos novos desafios, como exemplo, o aumento significativo de acessos simultâneos ao sistema ocorrido na primeira edição do Sisu de 2021. Outro desafio foi o registro de recorde de inscrições em um dia, entre todas as edições do Sisu, quando foram registradas 1,467 milhão de inscrições, em 6/4 deste ano. Em um grande esforço de investimento do MEC para aprimoramento dos sistemas eletrônicos do Sisu, mas não somente dele, como também dos sistemas de dois outros programas de acesso ao ensino superior, como o Prouni e Fies, é que ocorre a parceria do MEC com a RNP, que atua também no âmbito do programa Diploma Digital”.

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André Castro, Subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério da Educação

André Castro, Subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério da Educação

“Sabemos que a ansiedade dos estudantes é muito grande para esse período. Para muitos, é a oportunidade de vida que estão lidando, oportunidades de mudar o rumo das futuras gerações e fazer valer todo esforço e investimento dos últimos anos. Todos já passamos por essa etapa em alguma medida e podemos exercer a empatia junto aos nossos usuários, os estudantes. Então, não trata-se de um simples serviço público, mas de um instrumento para concretização de sonhos! Por isso, buscamos zelar pela experiência do usuário da melhor forma possível, garantindo a máxima disponibilidade e tempo de resposta na interação com o sistema, sem perder o horizonte de que estamos lidando com recursos públicos na sua operacionalização. Garantir um ambiente adequado à necessidade e que possibilite ações imediatas nos ajustes da solução para suportar esses volumes concentrados é fundamental para o resultado do programa. Um ponto que merece destaque é que o recurso não gera resultado por si só. Não é auto operável, principalmente no que tange à otimização de recursos computacionais e custos. Ter equipes especializadas para estabelecimento de um cronograma de trabalhos de meses de ação para concentrar a energia durante uma semana é fundamental. Vale a pena o paralelo do ano olímpico que vivemos. São anos de preparação dos atletas para colher o resultado em duas semanas de evento. Esses são nossos alunos. Da mesma forma, são anos de trabalho para se construir um ambiente favorável para que as competições sejam realizadas com uma grande concentração de pessoas. Assim, é a nossa atuação com a RNP, com otimização de ambientes, testes e ajustes de versões do produto, validações de aspectos de segurança e capacidade, entre outros. Temos certeza que estamos alocando a energia e recursos necessários com os parceiros capazes de gerar o valor esperado”.

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Antônio Carlos F. Nunes, diretor de Serviços e Soluções da RNP

Antônio Carlos F. Nunes, diretor de Serviços e Soluções da RNP
“A cada ano precisamos evoluir em relação ao ambiente disponibilizado em nuvem, dando a melhor experiência possível aos milhões de alunos que pleiteiam uma vaga no ensino superior público de qualidade. Adicionalmente, trabalhamos com o objetivo de termos a melhor relação de eficiência no investimento realizado, em ação que não se limita somente aos dias de inscrição e divulgação dos resultados, mas em longa jornada de planejamento, preparação e testes que levam aos resultados positivos que obtivemos nas últimas edições do Sisu, um dos principais sistemas estruturantes para educação do país”.

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Alberto Yasuda, gerente de Projetos Digitais para Clientes da RNP

Alberto Yasuda, gerente de Projetos Digitais para Clientes da RNP

“Muito antes do Sisu começar, existe um intenso trabalho de preparação da infraestrutura de nuvem, arquitetura da aplicação e segurança, com diversos testes, para que tudo esteja parametrizado e que, na hora, o portal suporte o volume de requisições. Já no período de inscrições, a equipe técnica atua no controle e operação, por meio de diversas ferramentas de monitoramento para garantir que os milhares de candidatos realizem as suas inscrições no processo seletivo, sem interrupção no serviço. Os dados coletados pelas ferramentas de monitoramento servem de insumos para propiciar aos candidatos alta disponibilidade e qualidade no serviço”.

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Roosevelt Benvindo, gerente de Soluções da RNP

Roosevelt Benvindo, gerente de Soluções da RNP
“O desafio de articulação para disponibilização e operação do Sisu foi enorme em razão das limitações decorrentes do cenário de pandemia e dos cuidados que a RNP teve com os seus colaboradores. Diante disso, vibro com os resultados que evidenciaram a competência técnica da RNP, bem como o poder de articulação e gestão das iniciativas para o sucesso do evento”.