WRNP 2018 debate inovação em redes em Campos do Jordão

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Entre os dias 7 e 8/5, o WRNP 2018 reuniu a comunidade de pesquisa em redes em Campos do Jordão (SP), para apresentar o que há de mais avançado em pesquisa e desenvolvimento de novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), dentro e fora do Brasil. O evento ocorreu junto à 36ª edição do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC).

Ao todo, 39 expositores realizaram demonstrações tecnológicas e tiraram dúvidas do público sobre os projetos, incluindo os Grupos de Trabalho que integram os nossos Programas de P&D e as iniciativas de cooperação internacional com os Estados Unidos e a União Europeia. Nos últimos três anos, as chamadas coordenadas já permitiram investimentos de R$ 53,6 milhões de reais para pesquisas, com a participação de diversas universidades brasileiras, e contabilizaram 11 projetos beneficiados apenas em 2017.

No encerramento das atividades, o painel conjunto com o SBRC trouxe para o debate o tema ‘Inovação e Empreendedorismo no Mundo das Redes’, e abriu espaço para uma visão ampla sobre o assunto, ao trazer painelistas com diferentes posicionamentos: universidade, mercado, agência de fomento e startup.

O painel sobre Políticas de CT&I para Pesquisa e Inovação complementou essa discussão e destacou o avanço que o Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação pode trazer para o país, sobretudo no que tange à transferência de tecnologia. O diretor de Políticas e Programas de Apoio à Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Jorge Mario Campagnolo, afirmou que o novo marco legal promete reduzir a burocracia, que consome de 35 a 40% do tempo do pesquisador. 

Já a construção de uma nova ciberinfraestrutura na América Latina foi o alvo da apresentação do diretor-executivo da Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (RedCLARA), Luis Cadenas. Ele destacou as melhorias que o projeto Bella (Building Europe Link to Latin America) trará para a região até 2020, com conexões a 100 Gb/s. O diretor de Engenharia e Operações da RNP, Eduardo Grizendi, acrescentou a essa visão o projeto de evolução tecnológica da rede Ipê para uma infraestrutura escalável, com entregas ainda este ano.

O evento teve painéis e sessões técnicas com especialistas brasileiros e estrangeiros sobre infraestruturas definidas por software, dados abertos para pesquisa, serviços para e-Ciência, iniciativas em nuvem, plataformas de experimentação (testbeds), além da participação remota do engenheiro de redes da Pacific Research Platform (PRP), John Hess. 

Todas as palestras estão disponíveis para o acesso pelo portal Vídeo@RNP.