Confira as soluções da RNP para computação em nuvem e saúde

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- 07/01/2019

Dando prosseguimento à série sobre as principais soluções criadas para as reais necessidades de nossos clientes em 2018, nesta segunda matéria, serão abordados os projetos de destaque desenvolvidos nas áreas Computação em Nuvem e Saúde.

Nasnuvens: uma nova era na oferta de serviços da RNP

No Fórum RNP 2018, a organização apresentou o seu novo conceito de computação em nuvem, o Nasnuvens, que tem como objetivo ser um ponto único de oferta de serviços adequado às necessidades dos clientes da RNP, com acesso federado, seguro e simples. A solução proporciona diversos benefícios, entre eles facilidade e agilidade na contratação de serviços e redução de custos operacionais.

As atividades do ano passado incluíram a modelagem do serviço, com a definição do processo de adesão e política de uso do serviço, a validação do protótipo nas visitas a programas de pós-graduação das três universidades que estão participando da Iniciativa PPGs, além da capacitação das equipes da RNP na plataforma tecnológica que sustentará o Nasnuvens. Inicialmente serão disponibilizados alguns dos serviços federados da própria RNP, como edudrive@RNP, Conferência Web, Compute e FileSender, além de ferramentas de provedores reconhecidos no mercado, como Office 365 da Microsoft e Gsuite for education do Google.

Redes colaborativas de saúde

Na Saúde, a RNP atua provendo conectividade e uma infraestrutura de serviços de colaboração a distância para os grupos de pesquisa, promovendo integração e disseminação do conhecimento. Em 2018, manteve a iniciativa de apoio às redes colaborativas por ela providas - Rute, NutriSSAN, Telessaúde Brasil Redes e RET-SUS - com ações buscando o aprimoramento e fortalecimento das mesmas e, paralelamente, incentivando o surgimento de futuros trabalhos interinstitucionais.

  • Rute

 A Rede Universitária de Telemedicina (Rute) traz impactos científicos, tecnológicos, econômicos e sociais para os serviços médicos ao possibilitar a implantação de sistemas de análise de imagens médicas com diagnósticos remotos, que pode contribuir muito para diminuir a carência de especialistas, além de proporcionar treinamento e capacitação de profissionais da área médica sem deslocamento para os centros de referência. Como destaque em 2018, a RNP realizou a adequação da Sala Rute e a entrega da conectividade no Hospital Geral da Lagoa, no Rio de Janeiro, e também a aquisição dos equipamentos da Sala Rute para o Hospital Estadual de Sumaré, na Unicamp. 

  • NutriSSAN

A rede é uma contribuição valiosa aos esforços do Brasil e da comunidade internacional na luta contra a fome, a má nutrição e a pobreza. A partir da plataforma tecnológica para a colaboração de profissionais e instituições relacionadas à segurança alimentar desenvolvida e estruturada pela RNP, a NutriSSAN ganhou corpo em 2018. Foi produzido o vídeo de divulgação da iniciativa e houve a ampliação das unidades.

Nesse sentido, os primeiros passos foram dados pela Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped/MCTIC) ao propor uma revisão na estrutura da rede, criando cinco Centros Regionais para facilitar a aproximação de outras instituições. Esses centros regionais são fundamentais para a aproximação e suporte às 89 instituições que participaram do edital da Rede SSAN UnaSul. Em setembro, aconteceu a inauguração das unidades NutriSSAN da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

“Para a Unesp, que é uma instituição multicampi, esse tipo de recurso é fundamental para o trabalho em equipe. Temos um grupo de trabalho criado por portaria do reitor, o Grupo Integrador do Ensino, Pesquisa e Extensão em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (GISSAN) que congrega pesquisadores de várias unidades da universidade, com parceiros em outras universidades dentro e fora do país. A unidade NutriSSAN facilita a nossa comunicação. Os grupos de interesse especial sistematizam e garantem a continuidade dos processos de comunicação”, explica a coordenadora da unidade NutriSSAN da Unesp, Maria Rita Marques de Oliveira.

  • RET-SUS

A Rede de Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde (RET-SUS) é uma estratégia de articulação, troca de experiências, debates coletivos e construção de conhecimento em Educação Profissional em Saúde. Trata-se de uma rede governamental criada em 2000 para fortalecer a formação e a qualificação de profissionais de nível médio que atuam na área da Saúde. No ano passado, a RNP começou a trabalhar no fortalecimento da rede com a implementação de ferramentas de comunicação e colaboração, na estruturação dos primeiros Grupos de Interesses Especiais (em inglês, SIGs) e no desenvolvimento do portal da rede, cujo Mínimo Produto Viável (MVP) está previsto para ser apresentado neste mês.

  • Telessaúde Brasil Redes

Além da expansão da rede, com a implementação do acesso de alta capacidade a 4 novos núcleos de Telessaúde em 2018, destacam-se as ações que vêm sendo realizadas no GT-RarasNet, grupo de trabalho do programa de GTs Temáticos da RNP, no tema de e-Saúde, que iniciou a terceira etapa de desenvolvimento do aplicativo para veiculação de informações nacionais sobre doenças raras, incluindo protocolos de tratamento, listas de medicamentos e centros de referência, a fim de ampliar e qualificar o cuidado em saúde. A apresentação aconteceu no dia 11/12, na Universidade de Brasília (UnB) e os usuários puderam discutir sobre o app, que será disponibilizado para testes em fevereiro de 2019. Como resultado final, espera-se oferecer um serviço robusto, estruturado, fluido e intuitivo, permitindo uma visão panorâmica e ampla das informações nacionais e internacionais sobre doenças raras.

Expansão da Rede RGHU

O projeto Rede de Gestão dos Hospitais Universitários (RGHU), iniciado em 2016, visa a estruturação de uma rede de fibra óptica que interligue os hospitais universitários federais geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). No ano passado, foi negociado o acordo de cooperação entre os parceiros EBSERH-MEC-RNP para liberar os recursos financeiros necessários à manutenção da rede inicial e a expansão da mesma, a implantação de serviços de comunicação e colaboração, o desenvolvimento e implantação de uma rede piloto de ultra alta definição (UHD) para os hospitais universitários, além da capacitação de profissionais pela Escola Superior de Redes (ESR) iniciando o Projeto Fase 2. A primeira fase conectou a sede da EBSERH e 17 hospitais, restando 22 para a segunda etapa de implantação.

“Esse projeto é grandioso e trará muitos benefícios para a EBSERH. Teremos à disposição os serviços oferecidos pela RNP, como a CAFe e o eduroam, por exemplo, além de poder realizar transmissões de cirurgias etc. No cotidiano, poderemos centralizar o sistema de comunicação entre os hospitais e tudo isso com segurança”, afirma o chefe de Serviços Orientados às Soluções da EBSERH, Gustavo Matias.