Hospital de Força Aérea do Galeão inaugura unidade de telemedicina

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- 16/05/2016

No dia 16/5, foi inaugurada uma unidade da Rede Universitária de Telemedicina (Rute) no Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), no Rio de Janeiro. Essa é a primeira unidade de saúde das Forças Armadas a aderir à iniciativa, considerada a maior do mundo em instituições de ensino e pesquisa em telemedicina e telessaúde. Com isso, funcionários e pacientes serão beneficiados com uma infraestrutura de alta capacidade para o tratamento de doenças, por meio de diagnóstico a distância, educação permanente e da avaliação remota de dados no atendimento médico.

Para o Major Eucir Rabello, responsável pelo serviço, essa oportunidade vai otimizar e ampliar a atuação do hospital. ‘‘A partir dessa tecnologia, vamos diminuir gastos, tornar a comunicação mais rápida e promover o desenvolvimento cientifico’’.

Segundo o Major, além de exercer um papel grande dentro do sistema de saúde do HFAG, que é um hospital de alta complexidade, a rede também vai aprimorar o conhecimento dos colaboradores. ‘‘Os residentes e internos poderão assistir cirurgias sem estar presentes no local, por meio de videoconferência, por exemplo. Essa é umas muitas possibilidades que prevemos com o avanço rápido do serviço’’, destaca.

A Rute é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), apoiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pela Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue). Coordenada pela RNP, abrange cerca de 387 instituições participantes dos Grupos de Interesse Especial e contempla mais de 120 unidades de telemedicina e telessaúde em hospitais universitários e de ensino, inaugurados e em plena operação, por todo o Brasil.

Ela possibilita a utilização de aplicativos que demandam mais recursos de rede e o compartilhamento dos dados dos serviços de telemedicina dos hospitais universitários e instituições de ensino e pesquisa participantes. Além disso, a Rute leva os serviços desenvolvidos nos hospitais universitários do país a profissionais que se encontram em cidades distantes, por meio do compartilhamento de arquivos de prontuários, consultas, exames e segunda opinião.