O Laboratório de Experimentação Remota (RExLab) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está concorrendo ao Prêmio Frida 2016, que financia iniciativas inovadoras em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). O financiamento visa reconhecer projetos que tenham contribuído, de forma concreta, para o desenvolvimento social e econômico da América Latina e do Caribe

A pesquisa da UFSC propõe um sistema de experimentação remota, integrado a dispositivos móveis, apoiada por conteúdos didáticos digitais abertos. O foco é a integração das TIC na área de educação, como ferramenta para aumentar a qualidade da formação prática dos alunos, principalmente nas disciplinas conhecidas como STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, na sigla em inglês.

Iniciado em 2008, o projeto atende a mais de 5 mil alunos e docentes, em todos os níveis escolares, da rede pública de Santa Catarina. O MRE é voltado tanto para a capacitação dos docentes como para a integração da tecnologia nas atividades didáticas. As principais motivações para a pesquisa são, de um lado, a carência de infraestrutura nas escolas, representada pelo baixo número de computadores, de laboratórios de informática e de ciências, e, do outro, na disponibilidade dos dispositivos móveis, pelos alunos e da conectividade.

O Fundo Regional para a Inovação Digital na América Latina e o Caribe (Frida) foi criado pelo Lacnic, que administra o registro de endereçamento da internet nas duas regiões. O Programa Frida pretende entregar, este ano, 235 mil dólares para dez projetos, em três diferentes formas de apoio – prêmios, subsídios e escalamentos.

A proposta de Experimentação Remota Móvel (MRE) da UFSC foi selecionada, em 2014, para participar do Programa de Grupos de Trabalho em Educação a Distância, coordenado pela RNP. O programa é financiado por recursos do Ministério da Educação, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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