Rede de fibra óptica é inaugurada em Pelotas para atender UFPel e mais três instituições
Nesta última quarta-feira (22/11), foi realizada a inauguração da Rede Metropolitana de Pelotas (Recop), em cerimônia na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O cabeamento de fibra óptica terá, ao final da implementação, uma extensão de 55km e interligará os mais de 40 prédios da UFPel, além de fornecer conexão para a Embrapa, a Prefeitura Municipal de Pelotas e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFSul). A rede instalada na cidade é um braço do Programa Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), uma iniciativa da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
As primeiras conversas para levar a rede até a cidade gaúcha começaram em 2006, quando aconteceram as primeiras reuniões com instituições locais. Posteriormente, a Prefeitura e a UFPel impulsionaram a rede metropolitana, juntamente com a RNP.O projeto, realizado em parceria com provedor de internet local, foi dividido em sete fases e as obras tiveram início em agosto deste ano.
No total, o projeto tem como meta conectar 22 pontos na UFPel, três no IFSul, e um na unidade da Embrapa Clima Temperado. Dezesseis desses pontos estão contemplados na primeira fase, e seis deles já foram conectados até o momento, em caráter experimental. “Os campi da universidade estão espalhados em vários pontos da cidade e a chegada dessa solução vai trazer conectividade e a agilidade, alavancando o patamar da instituição”, garantiu o pró-reitor de Gestão da Informação e Comunicação da UFPel, Júlio Masttos.
Masttos ainda resumiu o contentamento em poder inaugurar a rede dentro da instituição. Segundo ele, a instalação da rede, além de aumentar a qualidade do sinal de internet, propiciará uma redução de gastos, já que a universidade paga para utilizar outro servidor de internet. “A inauguração é uma conquista para a instituição e a comunidade”, disse.
O coordenador do Setor de Pesquisa em Odontologia e Epidemiologia Bucal da UFPel, Flávio Demarco, vê na instalação da rede a oportunidade de networking. Segundo o acadêmico, não estar conectado gera um atraso de conhecimento e amortiza etapas do crescimento intelectual. “Hoje, muito da comunicação cientifica, nacional e internacional, está disponível em fóruns online. Então é importante estarmos bem conectados, para absorver o máximo de conhecimento”, explicou.
Demarco ainda exalta a velocidade que a rede disponibilizará aos lugares atendidos pelo cabeamento. A expectativa é que a nova rede seja dez vezes mais rápida e tenha mais estabilidade. “Lentidão sempre foi algo constante e que atrasava diversos projetos dentro da universidade. Aliando boa conectividade e agilidade, poderemos trabalhar e gerar muito mais”, acrescentou.
Foto: UFPel