RNP lança edital para Programas de P&D de 2017
Nesta terça-feira (31/1), a RNP lançou o seu edital para Programas de P&D de 2017, pelo qual serão desenvolvidos projetos acadêmicos inovadores na área de redes, aplicações e middleware. Pesquisadores de instituições públicas e privadas poderão enviar suas propostas até 14/3, que serão analisadas até 24/4, data em que será feito o anúncio dos Grupos de Trabalho selecionados para o período.
Este ano, o edital é mais abrangente e está dividido em dois Programas de P&D: Serviços Avançados e Internet Avançada. O Programa de P&D em Serviços Avançados busca propostas que possam contribuir para a evolução ou ampliação do portfólio de serviços avançados da RNP. Por isso, o edital incentiva a submissão de projetos que explorem temas como videocolaboração, distribuição de conteúdo digital e gestão de identidade.
Já o Programa de P&D em Internet Avançada contemplará propostas de produtos ou serviços que ajudem a otimizar ou automatizar a infraestrutura de redes, assim como aplicações de análise de monitoramento e novas arquiteturas que permitam a evolução da rede acadêmica, como por exemplo o uso do NFV (Network Functions Virtualization).
Os projetos começam a ser desenvolvidos logo após a divulgação dos resultados e têm duração de um ano, podendo ser prorrogados por igual período. Na primeira fase, os Grupos de Trabalho desenvolvem e demonstram um protótipo de um novo serviço/produto. Depois de avaliado seu desempenho e suas características, alguns desses protótipos são selecionados para a segunda fase. Nesta, os GTs devem desenvolver o protótipo apresentado, visando à implantação de um piloto a ser testado por um grupo de instituições.
Desde 2002, RNP promove a formação de parcerias com grupos de pesquisa para o desenvolvimento e a introdução de aplicações e serviços inovadores na rede acadêmica. São priorizadas propostas que contemplem arquiteturas de software facilmente reutilizáveis, extensíveis e bem documentadas, de forma a facilitar futuras atualizações e a formação de uma comunidade de desenvolvedores. Os componentes utilizados no desenvolvimento dos resultados devem ter independência de licenças comerciais, portanto o resultado de software deve ser de código aberto.