O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Michael Stanton, foi indicado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para ser membro do Conselho da Research Data Alliance (RDA), com mandato de três anos. Michael participou de sua primeira reunião como conselheiro da RDA em Roma, em dezembro de 2014.

A RDA é uma organização internacional e não governamental, que apoia o compartilhamento de dados como boa prática para o incentivo à pesquisa e a disseminação de conhecimento científico. Segundo o co-presidente do Conselho da RDA, John Wood, que é professor da Universidade de Londres, com a ciberestrutura, a divulgação e reutilização de pesquisas científicas em larga escala gera novas fontes de recursos econômicos, em benefício da sociedade.

Membro individual da RDA, Michael Stanton foi indicado para preencher uma vaga de representante da América Latina no conselho, na expectativa de incentivar o crescimento da participação na RDA da comunidade científica da região, além de aconselhar a própria evolução da organização.

Segundo ele, a reutilização de dados possibilita validação por terceiros de conclusões experimentais científicas. “Por essa razão, é importante a publicação, não apenas de artigos com a descrição dos métodos adotados e seus resultados, como também os dados. A RDA se preocupa com a elaboração de normas técnicas para a guarda, tanto dos dados, como também dos metadados”, explica Michael.

Durante sua estadia em Roma, o diretor também representou o MCTI no Grupo de Oficiais Superiores para Infraestruturas de Pesquisa Globais, criado para formular recomendações para os governos de 14 países, do grupo G8+O6, sobre cooperação internacional. Além disso, foram feitas recomendações para a manutenção e o uso dessas infraestruturas de pesquisa globais, tipicamente grandes laboratórios ou observatórios científicos, que podem ser criadas com governança internacional ou nacional, e abertas para o uso de cientistas de outros países.

O grupo de países contemplados é formado pelas nações G8 - Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia – acrescidas das O6 (outras 6): China, Índia, Brasil, México, África do Sul e Austrália.